LHASA APSO – O CÃO SAGRADO DO TIBET



 
O Lhasa Apso é um cão bastante antigo, tendo sua origem no antigo Tibet. Acredita-se que a raça tenha surgido do cruzamento do Terrier do Tibet e o Spaniel Tibetano.
Era de propriedade exclusiva dos monges e nobres tibetanos, sendo que os melhores exemplares habitavam o interior do Palácio de Potala – residência oficial do Dalai Lama, e eram considerados animais sagrados que jamais poderiam ser vendidos, apenas presenteados em agradecimento a um favor, isso porque existe uma lenda que dizia que os lhasas eram a encarnação de antigos monges.
O nome da raça vem de Lhasa – capital do Tibet e apso seria a derivação do vocábulo tibetano rapso, que significa cabra, que no caso faz alusão a textura da pelagem que é áspera como a desse animal.
O Lhasa foi trazido para o Ocidente em 1930 pelo americano C. Suydam Cutting, tendo sido presenteado pelo próprio Dalai Lama. Mas, no Brasil a raça chegou anos mais tarde, por volta de 1966, trazida pelo criador Denis Duveen.
Hoje a principal função do Lhasa Apso é companhia, mas nos primórdios de sua criação foi muito usado como cão sentinela no interior dos palácios, razão pela qual possui ouvido apuradíssimo e temperamento reservado com estranhos.
Pode-se dizer que o Lhasa é um cão de um dono só, sendo que esse dono é eleito pelo próprio animal. Com o ser eleito é pura demonstração de carinho e afeto, não poupando esforços em agradá-lo. Mas, isso não quer dizer que seja indiferente com o resto da família, a qual demonstra toda sua afeição, mas deixando bem claro quem é o seu preferido.
Dentre os cães de pêlo longo, o Lhasa é o mais independente e que não exigem a atenção do dono 24 horas por dia, sendo indicado para pessoas que passam grande parte do dia fora. Mas, é bom lembrar que nenhum animal suporta solidão em excesso.
Apesar do temperamento calmo, a raça não é indicada para crianças pequenas, justamente por não ser muito tolerante às brincadeiras bruscas dos pequenos.

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